A LIBERDADE

Nesses últimos dias pra não dizer anos, venho analisando o que acontece na sociedade. A transformação em várias áreas é muito grande. A informação nos chega de tal maneira que, muitas vezes nem conseguimos assimilar ela, e já está fadada a se tornar ultrapassada. 
No tocante ao relação entre as pessoas, muitos avanços ao longo dos anos demonstram certa maturidade em relação a direitos e deveres. Porém, se olhar por outro ângulo vejo que a LIBERDADE tão alardeada corresponde ao que se consegue ou não na visão do DIREITO por LEIS propriamente dito. Quando falamos em liberdade, queremos expressar o sentido de que, podemos vivenciar experiências as quais não serão tolhidas ou anuladas por terceiros. Isso é fato. 
Mas, viver uma certa LIBERDADE seja de expressão, sexualidade, religiosidade, por exemplo em sua essência fundamentada em aprovação de determinada lei, se torna o inverso do que se diz viver. 
LIBERDADE, é um direito que nos advém desde a criação, algo que nos coloca a frente de qualquer lei ou prerrogativa. A sociedade se construiu em cima de normas muitas vezes benéficas para uns e opressoras para outros. Direitos não deveriam derivar de LEIS, mas sim da essência primária do ser humano. 
Por exemplo. Toda pessoa tem direito a vida e liberdade, existe a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, porém a força da letra, o que mais se vê é o desrespeito as suas prerrogativas e constituições. Não quero dizer que toda lei criada a beneficiar seja ruim, o que quero dizer é que, por essência todos temos a liberdade derivada do Criador. Quem não aceita, ou não acredita tem o direito a essa forma de pensar. Por que então, ainda precisamos de leis para reger a vida, as relações humanas, a convivência global? 
A resposta está em cada um de nós. Pois a LIBERDADE nos afere a sermos coparticipantes da vida do outro, corroborando para que, assim como eu, o outro possa ter garantidos em si tudo o que faça da vida melhor. A lei existe infelizmente, porque não sabemos lidar com a liberdade, e muitos ultrapassam os limites da convivência e da opinião do outro. 
Sabemos que a garantia de tudo o que materialmente temos depende da execução plena das leis, porém ter consciência de que a LIBERDADE consiste em ter dentro de mim o senso de humanidade, faz toda diferença. 
Muitos tem opinião divergentes, pontos de vista que em determinados momentos se chocam, não se combinam mas nem por isso se dá o direito de desrespeito pelo que o outro pensa. 
Na mesma via corre duas direções, a que vai e a que vem, e ambas levam para algum lugar. Se esta ou aquela via levam para algum lugar, somente quem percorrer todo o trajeto poderá alcançar o seu objetivo. E ao fim, verá se estava ou não seguindo o sentido certo.
Mas, devemos sempre avaliar a verdade das coisas, pois não vive LIBERDADE, baseada em punição do próximo, mas em compreender que eu posso ser livre sem atacar ninguém ou desrespeitar a opinião, fé ou a pessoa do outro.

Texto: Josenilson Araújo

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